Conflitos internos - RH3
Existem muitas definições de conflito. Apesar dos diferentes sentidos que o termo adquiriu, vários temas comuns estão presentes na maioria das definições. O conflito precisa ser percebido pelas partes envolvidas; a existência ou não do conflito é uma questão de percepção. Se ninguém tiver noção da existência do conflito, há um acordo geral que ele não existe.
Transições na conceituação do conflito
A visão tradicional: a abordagem mais antiga sobre o conflito, parte do principio de que todo conflito é ruim, ele é visto como contraproducente e usado como sinônimo de violência, destruição e irracionalidade para reforçar seu aspecto negativo. O conflito, por definição, é danoso e deve ser evitado segundo esta visão. A visão tradicional é consistente com as atitudes sobre o comportamento de grupo que prevaleciam nas décadas de 1930 e 1940.
A visão de relações humanas: a conceituação de relações humanas argumenta que o conflito é uma ocorrência natural nos grupos e organizações. Por ser inevitável, essa escola defende a sua aceitação. Seus seguidores racionalizaram a existência do conflito: ele não pode ser eliminado e há ocasiões em que ele pode ser ate benéfico para o desempenho do grupo. A visão de relações humanas dominou essa teoria dos anos 40 até a metade da década de 1970.
A visão interacionista: a visão interacionista o encoraja no sentido de que um grupo harmonioso, pacífico, tranquilo e cooperativo está na iminência de tornar-se estático, apático e insensível à necessidade de mudança e inovação. A principal contribuição desta abordagem, portanto, é encorajar os líderes de grupos a manter constantemente m nível mínimo de conflito, o suficiente para fazer com que o grupo continue viável, autocrítico e criativo.
Conflito funcional x conflito