Conflitos armados que antecedem a Crise dos Mísseis
União Soviética e Cuba pós revolução
Durante a Segunda Guerra Mundial a União Soviética era aliada dos Estados Unidos contra a Alemanha Nazista, contendo-a na frente oriental. Após a capitulação alemã em 1945, os países aliados, vencedores da guerra, se reuniram na Conferência de Potsdam para decidir o destino da Alemanha, que foi dividida em quatro zonas administradas pelos EUA, URSS, França e Reino Unido. E já nessa Conferência era visível a divergência entre capitalismo e socialismo já que os dois grandes polos mundiais do pós-guerra, URSS e EUA, queriam aumentar suas influências e expandir seus sistemas políticos e econômicos para outros países. Sob essa visão os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki pelo governo americano é considerado como uma medida para um rápido término da guerra e também para evitar a dominação soviética sobre o território japonês.
A partir de então o mundo foi se tornando cada vez mais bipolar. A União soviética cooperava com partidos comunistas a seu redor para a ascensão de governos de Repúblicas Socialistas, que impediriam qualquer influência capitalista, enquanto os Estados Unidos procuravam aumentar cada vez mais sua influência tentando impedir a expansão soviética.
Em março de 1947 o presidente americano Henry Truman, incentivado pelo Primeiro Ministro Britânico, cria a
Doutrina Truman e convoca os EUA e o Ocidente a lutar contra o totalitarismo soviético. E em março do mesmo ano o governo americano usa o Plano Marshall para ajudar financeiramente os países europeus que sofreram com a Segunda Guerra, países esses que eram seu maior e principal mercado, além de impedir a propagação do comunismo principalmente na Alemanha. Em resposta, o líder soviético Josef Stalin, que tinha impedido os partidos comunistas a participar do plano Marshall vendo as intenções dos EUA, convoca esses partidos ao
Cominform (Comitê de Informação dos Partidos Comunistas e Operários) para unificar