Resenha Sobre Condorcet - Esboço de um quadro histórico do progresso do espírito humano

545 palavras 3 páginas
Resenha sobre “Esboço de um quadro histórico do progresso do espírito humano” de Condorcet.
Assim como evidenciada, a época em que Condorcet vivia – e escreveu o livro – era de extrema opressão, tanto política quanto religiosa. Condorcet era bastante reconhecido na França e havia recém redigido uma nova Constituição para o país, na esperança que pudesse ser instalada uma República. Porém, vários golpes se sucederam, e uma nova Constituição foi redigida em menos de uma semana. Condorcet se sentiu profundamente traído e publicou um artigo advertindo os franceses da nova Constituição, e a partir deste momento ele se torna um fugitivo pois é considerado um traidor da pátria. E é nesse período em que ele escreve o livro, que tinha tudo pra ser pessimista, para que ele criticasse a extrema intolerância e desigualdade, mas Condorcet prefere escrever um livro no qual a sua visão se mostra otimista quanto ao futuro da humanidade.
Ele inicia por citar as causas suavização dos costumes na Europa no século 18, entre as quais figuravam o espírito da economia moderna, a propagação das idéias dos filósofos que estavam tendo impacto sobre os reis e governantes, o recuo dos preconceitos, o cansaço que os fanatismos estavam reproduzindo na Europa por conta de tanta guerra e matança, entre outros. Sobre a religião, para Condorcet é um entrave ao progresso. Para ele teólogos são mostrados como inimigos do progresso pois pregam a religião como única verdade, impedindo o desenvolvimento da racionalidade humana. Ao percorrer do texto, percebemos uma simpatia com a ciência e filosofia, pois Locke, Leibinitz, Newton são citados.
É a favor da abolição da tortura, de uma legislação criminal mais suave, Código Civil conforme à razão e à natureza, e é absolutamente contra o fanatismo. A Revolução Francesa é citada como a crise necessária para a destruição do entrave “Igreja” no progresso, na qual a inabilidade do governo francês fez com que a Revolução culminasse, a filosofia ditou seus

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