Em uma região, onde 95% da população é islâmica, destes 60 a 65% são xiitas e 30 a 32% sunitas, o conflito religioso entre os “descendentes de Maomé” e aqueles que analisam suas escrituras se estabelece com participação dos Estados Unidos e Al-Qaeda. Com o fim do império Otomano, a região foi dividida similarmente a África no colonialismo, com a participação principal da Inglaterra nessa divisão. Em 2003, o país tinha no poder o Saddan Hussein, um sunita flexível que tinha um contato amigável com os Estados Unidos. Com a má posição do Saddan na Guerra do Golfo contra aliados dos Estados Unidos, o país americano quebrou a parceria e expulsou as tropas iraquianas da guerra do golfo. No que ficou conhecida como Guerra do Golfo II, Eua acusa Saddan de ter aliança com Al-Qaeda e produzir arma de destruição em massa. Sob o pretexto de ameaça global, o país do oriente médio recebe invasão americana, onde seu governador é julgado e enforcado. Para assumir o poder, entra Al Maliki, um xiita escolhido pelo país invasor, não havendo mais a necessidade da permanência das tropas americanas no território. Aos poucos, o governo começa a substituir os sunitas que tinham participação política por xiitas, gerando grande descontentamento dessa minoria da população. Estes, então, se unem a EEIL e uma facção da Al-Qaeda chamada Al Nosra. Os sunitas propõem a junção religiosa por intermédio de um califa, nome dado a um líder religioso, que poderia se posicionar imparcialmente e dar igualdade à população. A impossibilidade de negociação, leva a grandes concentrações no norte e no sudoeste do país para ir a capital Bagdá derrubar o governo junto a terroristas sírios. Estados Unidos envia 175 militares para tentar conter os rebeldes. Al Maliki avança seu exército rumo ao norte para tomar de volta Mosul, uma cidade muito importante para negociações de petróleo, cimento e produtos têxteis com Turquia e Síria. Sem a posse dessa cidade, o governo não possui capital para o conflito. Os