Conferências de Yalta e Potsdam (1945)
Willian Waak
Entre fevereiro e julho de 1945 os três principais vencedores da Segunda Guerra Mundial – Grã-Bretanha, Estados Unidos e União Soviética – decidiram entre si como ficaria a o mundo. Entre a primeira Conferência em Yalta e a segunda, em Potsdam, Adolf Hitler suicidou-se, morre o presidente americano Flanklyn Delano Roosevelt, foi derrotado nas urnas o primeiro ministro britânico Winston Churchill (que conduzira o país durante toda a guerra) e testada com êxito no deserto do Novo México a primeira bomba atômica da História, desenvolvida pelos Americanos. Cada um dos Três Grandes foi ao encontro do outro nas duas Conferências sabendo exatamente o que pretendia. E, em grande parte cada um conseguiu o que queria. Mas nenhum foi capaz de prever os resultados das decisões que tomariam.
Teerã, Novembro – Dezembro de 1943
Em agosto de 1943, Stalin escreveu a Roosevelt e Churchill propondo uma comissão formada pelos três governos para lidar com as questões do pós – guerra. Os Três Grandes se encontrariam pela primeira vez na Conferência de Teerã, em 1943. A principal diferença entre Roosevelt e Churchill ao lidar com Stalin residia no fato que o chefe do governo Britânico considera inevitável de lidar com o “demônio” (como ele considera Stalin e o seu regime) arranjos geopolíticos, enquanto o presidente americano queria “domesticar” o tirano soviético e “civilizar” o monstro.
Churchill entendia a verdadeira natureza de Stalin e do regime que ele ajudou a moldar na URSS, Roosevelt aparentemente, nunca entendeu o que significa o comunismo soviético. Stalin foi o principal beneficiado pelos entendimentos em Teerã, mas como o Exército Vermelho era também o principal engajado no conflito militar, os acordos faziam sentido.
Yalta, Fevereiro de 1945
Na Conferência de Yalta (Península da Criméia, hoje pertence a Ucrânia) Churchill concedeu a Stalin uma parte da Europa Oriental, na qual o Exército