Conferência De Estocolmo - Resumo
Esta conferência que aconteceu entre 5 e 16 de junho de 1972, na capital da Suécia, onde foram abordados temas como a chuva ácida e o controle da poluição do ar. As discussões contaram com a presença de 113 países e mais 400 instituições governamentais e não governamentais, trouxe uma maior aproximação dos países do mundo, já que estes buscavam os mesmos resultados, a preservação do meio ambiente. Porém junto com este espírito, também vieram alguns impasses que tornaram algumas discussões inevitáveis.
Em virtude desse impasse, a conferência ficou marcada pela disputa do “desenvolvimento zero”, defendido pelos países desenvolvidos; e o “desenvolvimento a qualquer custo”, defendido pelas nações subdesenvolvidas. Porém esta conferência proporcionou mudanças fundamentais tais como: o reconhecimento do ambiente como um direito humano;
O aparecimento de legislação ambiental;
O estabelecimento do ambiente como prioridade em muitas agendas nacionais e regionais (criação de ministérios e departamentos de ambiente em muitos países);
A instituição do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA/UNEP).
Desenvolvimento zero
No ano de 1972, um grupo de empresários solicitou junto ao renomado Massachusetts Institute of Technology (EUA), um estudo sobre as condições da natureza, estude este, que constatou que havia uma série de impactos ambientais de âmbito internacional, provocados pelo modelo de desenvolvimento capitalista instituído. Nele foi proposta a estagnação total do crescimento econômico como forma de impedir tragédias ambientais de grandes proporções no mundo. Solução que não agradava os países subdesenvolvidos que almejavam obter desenvolvimento a fim de garantir melhor qualidade de vida às suas populações.
Desenvolvimento a qualquer custo
Em contrapartida ao que foi sugerido pelos países desenvolvidos, a proposta dos países pobres era implementar uma rápida industrialização de alto impacto ecológico e humano, já que estes países estavam