Conferência de Berlim

O principal objetivo da conferência de Berlim era a formação de regras a respeito da conquista de potências coloniais sobre a África, de forma a evitar conflitos, mas de fato o que ocorreu não foi uma divisão pacífica. A França e a Grã-Bretanha foram os países que ficaram com mais territórios, logo atrás estavam Portugal, Bélgica, Espanha, Itália, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Estados Unidos, Suécia, Áustria-Hungria e Império Otomano. Os países da Europa que não tiraram benefícios da partilha, já tinham vantagens sobre os outros, em relação ao comércio e à indústria, que já tinham ligações de negócios com a África. Portugal mostrou seu plano de ligar Angola a Moçambique, para melhorar a comunicação e facilitar a comercialização e o transporte de mercadorias entre ambas as colônias, o que gerou um momento de tensão. A aprovação do plano foi aceita por todos, exceto pela Inglaterra que ameaçou Portugal a guerrear se essa ideia não fosse abandonada, Portugal então agiu conforme as vontades britânicas.
Ao fim da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha perdeu suas colônias africanas, e ao fim da Segunda Guerra Mundial a Itália acabou por perder também.
Quando a conferência acabou, a Grã-Bretanha estava no domínio da África Austral, Sudoeste e África Ocidental. Angola e Moçambique estavam sobre o domínio Português. A costa ocidental e o Norte foram repartidos entre França, Espanha e Portugal. O congo, que era a região mais disputada, continuou sendo dominado pela Companhia Internacional do Congo.
Ficou decidido na simulação da Conferência que devido ao atraso do continente africano, eles necessitavam de potências no comando para que pudessem progredir, no entanto haveria livre navegação e livre circulação nos rios da África, para que a economia local pudesse se enriquecer e para que houvesse um desenvolvimento humano. Isso evitaria o monopólio dos rios, que poderia futuramente acarretar em conflitos e no retrocesso mundial. Quando a primeira sessão se encerrou,