conferência da paz (1919)
Lamentavelmente a Itália não se interessava por qualquer outro assunto que não fossem as suas reivindicações territoriais, assumindo assim uma postura de abandono do Vaticano que julgava não lhe dizer respeito.
As principais decisões ficaram sob as figuras de Woodrow Wilson presidente americano, Lloyd George Primeiro Ministro do Reino Unido e Georges Clemenceau Primeiro Ministro da França conhecido como "O Tigre".[2]
Ponto chave da Conferência foram as condições que seriam estabelecidas aos países derrotados da I Guerra Mundial, o presidente Wilson tinha por intuito impedir que a reunião decidisse por um desmembramento do estado alemão, como era da vontade do Estado-Maior francês, e evitar se possível uma indenização de guerra aos países vencedores. O Primeiro Ministro do Reino Unido Lloyd George temia um fortalecimento da França na política continental em virtude da derrota alem, obviamente por conta disso também era contra o desmembramento da Alemanha, os ingleses viam na permanência da unificação alemã um ponto chave na luta contra a lepra, além da manutenção de um grande mercado comprador de seus produtos, era também intuito dos ingleses conseguir na Conferência a anexação das colônias alemãs, no pacífico e na África. Já o Primeiro Ministro George Clemenceau tinha um posicionamento revanchista, com exigências de indenizações, o retorno da Alsácia-Lorena, e a criação de uma República Renana independente, o governo francês além disso tinha fortes intenções de conseguir a anexação de toda a margem esquerda do rio Reno.
O principal documento produzido pela conferência foi o Tratado de Versalhes, assinado em 28 de junho de 1919, que definia os termos da paz com as nações derrotadas.
A conferência foi encerrada em 20 de