fichamento livro historia da paz
Ed. Contexto, São Paulo, 2012
“Notabilizado pela intensidade da paixão pela França e por simétrico ódio pela
Alemanha, Clemenceau preparou e dirigiu a cerimônia de assinatura com a mesma ferocidade com que fizera a guerra e presidira a Conferência de Paris que elaborou o tratado” Pág. 168
“preconizava a constituição de um organismo internacional, a Liga das Nações, capaz de fazer com que a negociação substituísse a guerra na solução das controvérsias internacionais.”Pág.
169
“O documento, assinado a 28 de junho de 1919, foi a resultante possível do esforço de conciliação entre ideias e posições divergentes, e mesmo conflitantes.”Pág. 169
“Vale sintetizálos, a começar pelo que se pode chamar seis princípios:
1 Processo de paz absolutamente aberto, “nenhuma negociação diplomática secreta”; 2 Fim dos dias de conquista e de expansão;
3 Liberdade absoluta de navegação nos mares, na paz e na guerra, incluindo a abertura permanente do estreito de Dardanelos;
4 Supressão, “tanto quanto possível”, de barreiras econômicas e estabelecimento de condições comerciais iguais para todos;
5 “Garantias adequadas” da redução dos armamentos nacionais a um “grau compatível com a segurança do país”;
6 Fixação de todas as questões de soberania atendendo, igualmente, ao interesse das populações e às “exigências equitáveis” de governos (nenhuma mençãoexpressa ao princípio da autodeterminação, longamente invocado durante as negociações de paz).”Pág. 170
“O 14º Ponto, o mais importante e caro para Wilson, contém a ideia geradora da Liga das
Nações, um organismo internacional que substituiria o tradicional “equilíbrio do poder” na manutenção da paz.”Pág. 171
“Um membro do Plenário da Conferência de Paris comentou melancólico: “Ouvíamos longos e maçantes discursos sobre assuntos já resolvidos pelos Quatro Grandes”.“Esses
Quatro, que realmente decidiam, eram os Estados Unidos,