Conferencias do Ambiente

O Protocolo de Quioto é um acordo internacional entre os países da ONU que pretendia limitar as emissões de gases com efeito de estufa. Foi discutido e aprovado em Dezembro de 1997 e entrou em vigor a 16 de Fevereiro de 2005. Este protocolo tinha como objetivo reduzir a quantidade de gases poluentes mandados para a atmosfera em 5,2%, entre os anos de 2008 e 2012, levando em conta os níveis de 1990. O fracasso deste protocolo prende-se não só com o facto de não exigir uma redução da emissão de gases aos países emergentes (razão pela qual o Japão e o Canadá se afastaram) mas principalmente com a recusa dos EUA em assinar, afirmando que o cumprimento do acordo poria em causa o seu desenvolvimento económico. Tendo em conta que só os EUA representavam um terço do total de gases poluentes enviados para a atmosfera, o Protocolo perdeu credibilidade.

O Protocolo de Montreal é um tratado internacional que consiste no compromisso de não utilizar ou reduzir substancialmente a utilização de substâncias prejudiciais à camada de ozono. Entrou em vigor a 1 de Janeiro de 1989 e com este tratado, a produção e o consumo dos produtos que contribuem para a destruição da camada de ozono passaram a ser regulados. É considerado um dos acordos melhor sucedidos graças à adesão de 150 países e deve esse sucesso ao facto de não exigir alterações nos modelos económicos dos países.

A Cimeira de Copenhaga de 2010 consistiu numa reunião que se deu entre 7 e 18 de Dezembro de 2009, convocada com o intuito de criar um tratado que substituísse o Protocolo de Quioto e tinha como objetivo cortar a emissão de gases causadores do efeito de estufa para metade até 2050, segundo os números de 2000. Pretende fazê-lo esclarecendo os limites da emissão destes gases por parte dos países desenvolvidos, como os EUA, a Austrália e o Japão; determinando como e a que grau, os países em desenvolvimento podem controlar as suas emissões sem limitar o seu crescimento económico; explorando opções de