Conferencia de Estocolmo
A Conferência de Estocolmo constitui-se na primeira iniciativa coordenada ao nível global para encontrar soluções para os crescentes problemas em matéria ambiental e definir as respectivas linhas de acção. A conferência focalizou-se precisamente na cooperação internacional em matéria de ambiente.
Organizada pela ONU tinha como objectivo discutir os efeitos negativos do desenvolvimento humano e proceder à identificação dos problemas ambientais que necessitassem de uma mobilização internacional conjunta.
O Brasil, por indicação da Assembléia Geral da ONU, integrou a comissão preparatória. Na ocasião o Brasil liderou 77 países, e a sua posição em relação as questões ambientais colocadas pela conferência recebeu endosso dos países do chamado Terceiro Mundo. A posição defendida era de que todos os países tinham direito ao crescimento econômico, mesmo sendo as custas de grandes degradações ambientais. Nessa época o Brasil estava sob o governo militar e em pleno milagre econômico.
Na ocasião, apesar de reconheceram a ameaça da poluição ambiental, os delegados brasileiros sugeriram que os países mais desenvolvidos é que deveriam arcar com o ônus dessa purificação, e deixaram bem clara a posição do Brasil, que preferia promover o crescimento econômico a qualquer custo em detrimento a qualquer política ambiental.
A ênfase da Conferência, estabelecida pelos países desenvolvidos, era decorrente do desenvolvimento econômico, industrialização, urbanização acelerada e esgotamento dos recursos naturais, mas, os países em desenvolvimento, defendiam o direito de crescer e, a exemplo do que ocorreu com os desenvolvidos, também não queriam se preocupar com as questões ambientais.
Podemos explicar assim, por que hoje em dia não temos todos os direitos estabelecidos nessa Conferência. Por toda a ganância do Brasil em se desenvolver cada vez mais e a falta de preocupação com o meio ambiente, não