Condutividade de soluções aquosas
3.1: Apresentação do conteúdo Observando o meio ambiente é possível notar a grande variedade de formas e características de seus elementos. Por exemplo, a água é líquida e escoa; a rocha, sólida, dura. Apesar das aparentes diferenças, toda matéria é formada por substâncias químicas que, por sua vez, são formadas de átomos. Segundo o modelo atual, o átomo é formado de um núcleo composto de prótons, com cargas positivas, e nêutrons, que servem para diminuir a repulsão dos prótons. Ao redor do núcleo, estão os elétrons com carga negativa, descrevendo órbitas estacionárias. De maneira geral, os átomos tendem a formar ligações. Elas podem ser de três tipos: iônica, covalente e metálica. Na primeira, ocorre transferência eletrônica permanente. A segunda se caracteriza pelo compartilhamento de elétrons. Já a interação metálica mantém os átomos dos metais unidos devido aos elétrons livres deslocalizados. Através de inúmeras observações, foi constatado que, com exceção do hélio, os átomos de gases nobres apresentavam oito elétrons na camada de valência. Esses elementos são estáveis e não tendem a formar ligações. Assim, surgiu a regra do octeto, que afirma que um átomo alcança estabilidade quando possui oito elétrons de valência, ou dois quando ele possui apenas uma camada. A propriedade periódica que se relaciona diretamente com a ligação química é a eletronegatividade. Ela serve para dar uma noção da polarização de uma interação.
3.2 Ligação iônica: A ligação iônica é a interação que ocorre, em geral, entre metais e ametais. É uma interação forte, pois há uma grande diferença de eletronegatividade envolvida. Os ametais possuem deficiência de elétrons e alta afinidade eletrônica, assim, eles “roubam” elétrons dos metais, o que faz com que ambos alcancem o octeto. Uma forma de entender esta ligação é introduzindo o conceito de íons. Esses são átomos que perderam elétrons (cátions) ou os ganharam (ânions). Dessa forma, a ligação iônica pode ser