Condutas do inca
CÂNCER
O Ministério da Saúde, por intermédio do INCA, seu órgão técnico e coordenador das ações nacionais de prevenção e controle do câncer, e em conjunto com as secretarias estaduais e municipais de saúde, está buscando que o Programa Nacional de Controle do Câncer do Câncer do Colo do Útero se consolide como uma rotina no Sistema Único de Saúde - SUS. No Brasil, o câncer do colo do útero é a segunda neoplasia mais incidente nas mulheres, com variações entre diferentes regiões do Brasil. Ele representa uma das neoplasias malignas mais atendidas no INCA. A infecção por HPV (papiloma vírus), alta paridade, multiplicidade de parceiros sexuais e promiscuidade sexual, baixo nível sócioeconômico, iniciação sexual precoce e tabagismo explicam o aumento do número de pacientes cada vez mais jovens. O câncer do colo do útero origina-se tanto do epitélio escamoso da ectocérvice como do epitélio escamoso colunar do canal cervical. O carcinoma epidermóide representa 90% dos casos, e o adenocarcinoma, 10%. Outros tipos histopatológicos de menor freqüência são o adenoescamoso, de células linfocitóides (oat cells), sarcomas e linfomas.
DO
COLO
DO
ÚTERO
Cervix Uteri Cancer
– Lesões endofíticas: Biópsia de canal cervical com cureta. • Exame histopatológico do material biopsiado.
1.2. Extensão da doença (estadiamento clínico)
1.2.1. Exames Básicos (em todos os estádios)
• Exame físico geral, em todos os estágios tumorais. • Exame ginecológico (especular e toque vaginal), em todos os estágios tumorais. • Toque retal. • Fosfatase alcalina (FA), AST (TGO) e ALT (TGP) séricas. • Hemograma completo (inclui contagem diferencial e plaquetometria). • Creatinina sérica. • Glicemia, se a doente tiver mais de 40 anos ou história pessoal e familiar de diabetes. • ECG, se a doente tiver mais de 40 anos, história pessoal ou sintoma ou sinal de hipertensão arterial ou cardiopatia. • Risco cirúrgico, se a doente tiver mais de 60