Condições contemporâneas economicas e trabalhistas da grécia
A Grécia, localizada no sudoeste da Europa, possui uma economia desenvolvida, apesar de a mesma viver um sério período de crise desde 2009, com sérios problemas de desemprego, inflação e corrupção. É um dos 27 países membros da União Europeia, desde 1981. Seu sistema econômico compreende um capitalismo misto, onde aproximadamente 40% do seu PIB é oriundo do setor público, que emprega aproximadamente 20% de toda a população economicamente ativa grega (PEA).
A crise econômica na Grécia deu-se início com a crise mundial de 2009, de forma que desde então não conseguiu se recuperar da mesma, isso aliada a uma dívida externa crescente, associada à incapacidade de honrar seus compromissos com o pagamento e agravado pelos grandes gastos públicos com bem estar social e salários.
Para abrandar a crise econômica, a Grécia adotou medidas de austeridade, isto é, o corte de gastos públicos, entre eles estão os cortes previdenciários, de empregos e em planos de saúde, o que vem sendo motivo de indignação popular, greves e frequentes manifestações públicas, que incluem enfrentamento policial. Além disso, a Grécia vem sendo pressionada pela "troika" - o grupo de negociadores internacionais formados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e União Europeia, a estimular a sua competitividade econômica, e flexibilizar leis trabalhistas, já que a Grécia recebeu grandes empréstimos deste grupo, para evitar a quebra de sua economia. A Grécia se comprometeu a reduzir o salário mínimo em 22% e cortar 150 mil empregos públicos, o que provocou a indignação da população e sindicatos.
Em termos de desemprego os mais afetados são os que estão entrando no mercado de trabalho, a taxa de desemprego entre menores de 24 anos é de 58%, vale salientar que entre eles o nível de acadêmicos é grande. No geral a taxa de desemprego na Europa é crescente e em agosto bateu recorde, subindo para 25,4%.