A1 CIDADANIA
Introdução
A partir da década de 80 os discursos políticos e socioculturais passaram a incorporar o termo cidadania. Algumas preocupações logo passaram a compor boa parte dos estudos sobre a cidadania: origem; paradigma; autêncidade /validade e prática. Logo, o termo passou a sofrer inserções ganhando novos rumos. Cidadania é um processo historicamente construído. Hoje coexistem diversas cidadanias...
Antiguidade clássica – Grécia e Roma.
Muitos autores buscaram as raízes do termo cidadania na antiguidade clássica, porem não devemos olhar simplesmente para a antiguidade clássica, com o olhar de hoje. O termo cidadania foi criado em meio a um processo de exclusão. Dizem quem era cidadão, ao contrario de hoje, era uma maneira de garantir os privilégios de uma minoria e eliminar a possibilidade. Inclusão total é uma leitura contemporânea.
Homens livres, adultos e naturais de Atenas eram considerados como cidadãos devido os eupátridas (aristocratas, proprietários rurais) pois possuíam um patamar mais elevado. Assim excluindo mulheres, crianças, idosos, escravos e estrangeiros.
Roma: cidadania era exercida pelos grandes proprietarios de terras que possuíam o direito de voto. (censitário). Depois sendo ampliada para os estrangeiros.
Características entre Grécia x Roma: a cidadania exercida diretamente sem a medição da representação, e consequentemente, a necessidade de tempo livre para se dedicar ao fazer político.
Antropocentrismo/Revolução Inglesa/Industrial
Antropocentrismo: o Homem no centro de tudo
Teocentrismo: Deus o fundamento de toda a ordem no mundo
Pratica teocêntrica: permitiu a igreja se impor dominando o espaço publico e doutrinando o homem e fazendo com que “os senhores” tivessem medo a Deus.
Ou seja, a mudança na forma de ver o mundo e consequentemente a relação do homem com Deus, tendo como perspectiva sua centralidade e relações sociais passaram a ser denominado antropocentrismo.
Cidadania burguesa