Conclusão
O nome impotência sexual não é mais utilizado no meio científico pois, além de ter aspecto pejorativo, pode ser confundido com a chamada impotência generandi (infertilidade), usada em termos jurídicos, e por ser um pleonasmo duplo pois a impotência é sempre sexual e sempre masculina.
Atualmente se usa o termo disfunção sexual masculina para definir as alterações sexuais masculinas. Essas disfunções podem ser classificadas em disfunção de libido (apetite sexual), erétil (de ereção), ejaculatória (de ejaculação) e orgásmica (de orgasmo).
Como disfunção erétil entende-se a incapacidade de conseguir e manter a ereção por tempo satisfatório, suficiente para manter uma relação sexual. Os sintomas mais comuns são a incapacidade de conseguir a ereção por um tempo adequado, ereção não totalmente plena, e perda de ereção durante o ato sexual.
Esses sintomas podem ser acompanhados por outros tipos de disfunções sexuais ou não, como queda na libido, ejaculação precoce, ausência de orgasmo, etc.
A disfunção sexual masculina tem origem orgânica em 70%, e psicológica em 30% dos casos.
Os principais fatores que levam a disfunção sexual são os fatores vasculares (arteriais e venosos), hormonais, neurológicos, externos e psicológicos.
Nos fatores vasculares podemos encontrar obstrução arterial prejudicando o aporte de sangue ao pênis, e a disfunção veno-oclusiva, com escape venoso de sangue levando a perda de ereção.
A queda dos níveis hormonais principalmente da Testosterona pode levar a um quadro de queda de libido e alteração na função erétil.
Problemas neurológicos são encontrados em pacientes com lesões espinhais e pacientes diabéticos.
O fator psicológico de base tem como fatores, neuroses, esquizofrenia e outros os quais podem levar a disfunção sexual. Já o fator secundário chamado de “Temor de Desempenho” também pode levar a disfunção mas normalmente ocorre após algum episódio de disfunção sexual de origem orgânica.
Fatores externos