Conclusão sabonete em barra
Morfina
A morfina foi isolada a partir da planta Papaver somniferum, que é conhecida popularmente com o nome de papoula do oriente. Ao se fazer cortes na cápsula da papoula, quando ainda verde, obtêm-se um suco leitoso, o ópio (que em grego quer dizer suco), o qual foi usado para fins sociais e médicos por milhares de anos como um agente produtor de euforia, analgesia, sono e para impedir a diarreia. A palavra morfina vem do Deus da mitologia grega, Morfeu, o Deus dos sonhos. A morfina é um derivado do fenantreno, detentora de dois anéis planares e duas estruturas alifáticas em anel, que ocupam um plano irregular em ângulos retos ao restante da molécula; sua estrutura foi determinada em 1902.
Há registros que em 4000 A.C os sumérios já utilizavam a papoula de ópio, que era a ´planta da alegria, para ter contato com os deuses. Ele foi introduzido na Inglaterra no final do século XVII, em geral tomado por via oral como ‘tintura de láudano’, vício que adquiriu certo cunho social, durante os 200 anos seguintes. Em meados do século XIX, a invenção da seringa hipodérmica contribui para a divulgação do uso intravenoso da morfina como analgésico. Eventos bélicos como a guerra franco-prussiana (1870-1871), durante a qual foram administradas doses elevadas de morfina a soldados para fins analgésicos, originaram as primeiras epidemias devido a esta substância. Tal fato permite a Lovis Lewin sugerir o termo "morfismo" (1874) e o conceito de dependência (1879), nas suas publicações baseadas em investigações de 110 casos de "tóxica dependência” A morfina é uma substância narcótica e sintética (produzida em laboratório), derivada do ópio retirado do leite da papoula. Com uma grande utilidade na medicina, a morfina é usada como analgésico em casos extremos, como nos casos de traumas, partos, dores pós-operativas, graves queimaduras, etc. O mecanismo de atuação da morfina age no sentido de dificultar a ação dos