conclusão brasil independente
Marcaram a formação do estado no Brasil e a consolidação de uma economia escravista nacional, no período que vai da Independência
à República.
Análise do século XIX em relação aos seguintes temas: 1. emergência das estruturas do estado e de uma burocracia estatal identificada
aos princípios centralizadores do Império; 2. desenvolvimento de uma elite escravista e liberal e suas tensões frente ao estado; 3.
expansão, restrição e estrangulamento da economia escravista, enfocando as tensões decorrentes do fechamento do tráfico de
escravos, da política emancipacionista e do movimento da abolição, entre outras questões. Por meio do delineamento dos contextos
político, econômico e social do XIX, o curso busca elaborar uma releitura do período, propondo perspectivas que ensejem uma
abordagem da história social dos segmentos subalternos. A sociedade em geral aceita o discurso das elites que sempre elogiam o povo
brasileiro como pacífico, ou seja, nada de reclamar, exigir direitos, defender medidas concretas que beneficiem a todos. Não é, então,
uma constatação sem fundamento a afirmação da ONU de que o Brasil é o país mais desigual de toda a América Latina. A própria
atividade política é uma das maiores fabricantes de ilusão. Concretamente, uma delas é o mito da igualdade racial. Temos no Brasil
cidadãos de primeira e segunda classes, embora a Constituição afirme a igualdade de todos perante a lei.
Aguarda-se uma reação por parte da população que vive uma situação de injustiça ao constatar que não dispõe de uma moradia
decente, emprego, atendimento à saúde, escola de boa qualidade para todos. A violência física campeia solta. As camadas mais ricas se
protegem com cercas elétricas, alarmes, muitas grades, planos de saúde...