conclusao
Através dos dados observados na pesquisa, pode-se verificar que a não utilização dos EPI’s não é de exclusiva culpa dos operários pois, as empresas, que tem a responsabilidade e obrigatoriedade de fornecê-los e exigi-los, não fornecem grande parte dos mesmos.
Os únicos EPI’s que são 100% fornecidos pelas empresas são: capacete, calçado fechado e cinto de segurança. Cabe destacar que os EPI’s que apresentam fornecimento mais precário são os de proteção para o tronco, 70,6% das empresas não os fornecem.
Um dado extremamente importante e preocupante é o de que muitas empresa não sabem quais são os EPI’s necessários para a construção civil e, algumas desconhecem que os mesmos são obrigatórios.
Com relação à exigência de uso, pôde-se constatar que seu percentual é semelhante ao de fornecimento, ou seja, as empresas que fornecem EPI’s, na sua maioria, também exigem o uso dos mesmos. Porém, cabe ressaltar que esta pesquisa foi realizada por meio de entrevistas e para se ter um diagnóstico mais claro da realidade da exigência e utilização dos EPI’s é necessários que se realizem pesquisas de observação “in loco”, isto é, nos canteiros de obras.
No decorre da pesquisa, também observou-se que há uma necessidade de que se façam estudos ergonométricos visando adaptar os EPI’s utilizados ao tipo físico do operário brasileiro, uma vez que os atuais são uma cópia do padrão americano.Para concluir, salienta-se que o simples fornecimento de EPI’s e exigência de seu uso não podem evitar acidentes se utilizados isoladamente pois, um eficaz sistema de segurança é caracterizado não apenas pelo simples cumprimento de exigências legais, mas, principalmente, pela preocupação em fornecer aos empregados um ambiente seguro, os mais adequados equipamentos de proteção individual e um eficiente treinamento do mesmo, sem levar em conta apenas a minimização dos custos.
6 BIBLIOGRAFIA
EQUIPE ATLAS. Manual de Legislação Atlas de Segurança e Medicina do T