conclusao
A obra de Berger e Luckman é um tratado teórico sistemático de sociologia do conhecimento, traz um novo enfoque sobre a ciência da sociologia. Segundo os autores: a sociologia do conhecimento deve tratar da construção social da realidade.
Muitas reflexões surgem a partir da ideia principal declarada que a realidade é construída socialmente, portanto, a sociologia do conhecimento deve analisar o processo em que este fato ocorre.
A sociologia do conhecimento deve ocupar-se com tudo aquilo que passa por (ou seja, que é considerado) “conhecimento” em uma sociedade, independentemente da validade ou invalidade última (por quaisquer critérios) desse conhecimento. E na medida do seu desenvolvimento, transmissão e manutenção nas situações sociais, a sociologia do conhecimento deve procurar compreender o processo pelo qual isto se realiza, de tal maneira que uma realidade admitida como certa solidifica-se para o homem da rua. Ela ocupa-se com o que os homens “conhecem” como realidade em sua vida cotidiana, o conhecimento do senso comum, e não as idéias são o foco central da sociologia do conhecimento. É justamente este conhecimento que constitui o tecido (trama) de significados sem o qual nenhuma sociedade poderia existir.
Todas as tipificações do pensamento do senso comum são elementos integrais do concreto Lebenswelt histórico e socio-cultural em que prevalecem, sendo admitidas como certas e socialmente aprovadas. Sua estrutura determina entre outras coisas a distribuição social do conhecimento e sua relatividade e importância para o ambiente social concreto de um grupo concreto em uma situação histórica concreta. Acham-se aqui os problemas legítimos do relativismo, do historicismo e da chamada sociologia do conhecimento. (Schutz,1962)
Trata das relações entre o pensamento humano e o contexto social dentro do qual este surge, se concentrando no fator social. A sociologia do conhecimento