Concepções atomísticas dos estudantes
Nome: Ana Paula Tschaen Tonoli
Concepções Atomísticas dos Estudantes
Alunos do ensino fundamental e médio do mundo todo apresentam ideias sobre a natureza atômica da matéria, bem diferentes do que as aceitas cientificamente. O modo como os adolescentes são ensinados é baseado, muitas vezes, em modelos atômicos como o de Dalton de forma pessoal, substancialista, o que pode prejudicar o próprio ensino desses alunos.
Pesquisas revelam algumas características principais sobre as ideias desses alunos como, por exemplo, explicar a dilatação de partículas. Em um experimento foi pedido para alguns alunos que desenhassem modelos para o ar dentro de um balão que foi colocado na boca de um tubo de ensaio. Eles apresentaram modelos bem diferentes do modelo aceito cientificamente, assim, enquanto o desenho dos alunos explicava que o aumento do volume se devia à dilatação das próprias partículas, a explicação correta seria que o aumento do volume seria devido ao aumento da energia cinética média das moléculas do gás, o que aumenta a distância média entre elas.
Outra característica importante é que os alunos não aceitavam que entre essas partículas poderia haver espaços vazios, o que foi comprovado com outra experiência que consistia de os alunos escolherem algum dentre modelos propostos pela turma para explicar o fato de o ar ser comprimido numa seringa com bico tampado. Os alunos concluíram que a compressão era realizada, pois haviam outras ‘coisas’ como oxigênio, nitrogênio, poluição, etc., ou seja, eles não consideraram essas partículas como se fossem ar.
A principal consequência para os alunos é que eles aprendem os modelos atômicos mais sofisticados para a matéria, porém não conseguem criar relações entre as propriedades de sólidos, líquidos e gases e a distância, força de interação e movimento das partículas por meio de um modelo atomista elementar, mais simples. Não conseguem aplicar os conceitos. Uma possível solução seria fazer um paralelo entre os