Representações sociais de estudantes da educação de jovens e adultos de escolas da rede pública de são paulo sobre a “química”.
Camila Strictar Pereira1*(PG), Márcia Brandão R. Aguilar1(PG), Ricardo Murilo de Paula1(PG), Daisy de Brito Rezende1,2(PQ).
1 Universidade de São Paulo – Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ensino de Ciências.
2 Universidade de São Paulo – Instituto de Química, Departamento de Química Fundamental.
Palavras-Chave: Representação social, química, EJA.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo investigar o conteúdo e a estrutura das representações sociais acerca da Química entre estudantes da Educação de Jovens e Adultos de São Paulo segundo a Teoria das Representações Sociais, de Serge Moscovici, e sua abordagem estrutural, proposta por Jean Claude Abric. A pesquisa foi realizada através da técnica de evocação livre de palavras, seguida pela hierarquização das mesmas. Os resultados foram analisados através da técnica de análise de conteúdo de Bardin e da análise estrutural das representações sociais, proposta por Abric. De uma maneira geral, o núcleo das representações desses estudantes, referentes à química, remete a conhecimentos e ambientes escolares, com restritas relações à vida ou ao cotidiano.
Introdução
A Educação de Jovens e Adultos
Devido a condições sociais adversas, muitos estudantes deixam de ocupar as cadeiras das escolas todos os anos, seja por dificuldade de chegar à escola, por necessidade de trabalhar ou até mesmo porque a escola não motiva a permanência do estudante. Entretanto, a cada ano, muitos jovens e adultos buscam retomar seus estudos através dos Centros de Ensino Supletivo. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) corresponde a um campo amplo e diferenciado no que tange a materiais didáticos e à metodologia utilizada nos cursos, ou seja, não há um padrão que seja seguido pelos diversos centros de ensino. Embora, já no ano de 1879, tenha sido implementado o Decreto n. 7.247 de