Concepção do homem inaugurada na idade moderna
No tocante à Geografia, há que se considerar que, trata-se de uma ciência e como tal deve ser estudada, sendo assim, relacionar conteúdos jornalísticos com os geográficos, requer conhecimento teórico científico, para que possibilite a construção de um conhecimento que leve os alunos a entendê-la, ou seja, qual seu objeto de estudo, e como isso pode ser aplicado em seu cotidiano, mas para que isso ocorra é fundamental que os professores tenham total consciência desta realidade que não pode ser inventada, mais vivenciada no âmbito da ciência, já que a mídia está cada vez mais presente no cotidiano escolar. Segundo Katuta (2009) “o uso de Jornal impresso em sala de aula pode auxiliar os alunos no entendimento da produção do espaço em múltiplas escalas”, pois os jornais impressos registram, sob as mais variadas perspectivas, as maneiras como os fenômenos se organizam espacialmente em diversas escalas, ponto de partida para construção do conhecimento geográfico.
É em função do exposto que nos propomos dialogar com o jornal impresso, tendo em vista que o mesmo constitui material que registra, sob as mais variadas perspectivas, as geograficidades em nível local, regional, ponto de partida para a construção do conhecimento geográfico escolar [...]
(KATUTA, 2009, p. 21).
Discursos são dinâmicos. De acordo com Fernandes (2006), os discursos não devem ser compreendidos como algo fixo, imutável, mas sim como algo que caminha com as transformações sociopolíticas da sociedade, por isso, a contribuição da Anabela Carvalho é tão importante.
No que tange aos processos de ensino e aprendizagem, sabe-se que os textos jornalísticos têm sido amplamente utilizados pelos professores de geografia da rede pública de ensino fundamental e médio, e, diante do exposto, entende-se que o professor precisa não só ressignificar, mas também complementar as