concepção de leitura
O capítulo I do livro, a autora faz uma análise do processo de leitura, mostrando os vários focos dentro deste processo e enfoca a importância da leitura em nossa vida, e que devido esta importância, deveríamos tê-la como um hábito.
A autora ressalta ainda que algumas perguntas sempre fazem parte da discussão sobre leitura, como por exemplo: O que ler? Para que ler? E como ler? Assim, a autora inicia o seu pensamento apresentado a leitura vista sob três focos distintos: primeiramente o foco no autor , depois o foco sobre o leitor e o foco na interação entre autor – texto - leitor.
No primeiro, Koch (2002) relata que “à concepção de língua como representação do pensamento corresponde à de sujeito psicológico, individual, dono de sua vontade e de suas ações”. Assim, o autor passa a ser o sujeito que é senhor de seu pensamento e “que constrói uma representação mental e deseja que esta seja captada pelo interlocutor da maneira como foi mentalizada”. Sob este ponto de vista, o leitor terá apenas que captar as idéias e intenções do autor, da maneira que esta foi mentalizada, fazendo assim um papel passivo.
Desta forma, segundo o autor, a leitura é entendida como “atividade de captação do autor, sem levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor.” De acordo com este foco, apresentado pela autora, todas as atenções estão voltadas apenas para a produção do autor e das intenções que este teve ao escrever.
O segundo foco está no texto, onde a autora apresenta a concepção de que a língua é uma estrutura e que o sujeito é determinado e caracterizado por uma espécie de ‘não consciência’”. Assim, a língua é vista como um código, ou seja, um mero instrumento de comunicação e que o sujeito passa a ser predeterminado pelo sistema.
O terceiro foco está na interação autor – texto – leitor. A leitura é a atividade de produção de sentido. O leitor faz um trabalho ativo de compreensão e interpretação a partir de seus objetivos,