Estratégias em Serviço Social
- o objeto de intervenção;
- a relação entre a teoria e a prática;
- a elaboração de uma metodologia;
- a construção de categorias;
- o enfrentamento do contexto organizacional;
- a articulação de mediações (mediação entendida como a capacidade de negociar).
O autor alerta para a inserção do Serviço Social segundo uma visão estrutural e histórica das relações sociais em que as relações de poder e saber são assimétricas, marcadas pela hegemonia (dominação) de correntes da divisão social e técnica do trabalho. As relações referidas mediatizam-se por um processo complexo de dominação ou dominações (nos seus vários níveis: classe, género, raça, fraternidade, filiação, cultura, etnia, ideologia, saber e posição hierárquica). Torna-se necessária a construção de estratégias de fortalecimento dos sujeitos, e tal implica trabalhar as relações de força para que possa ser possível o desvendar e a construção de mediações de mudança de trajectórias, sem os equívocos do voluntarismo e do determinismo a que se tem assistido. Neste campo, é realçada a necessidade de definir um processo de articulação e mudança de relações entre actores/forças envolvidas para que haja o aumento do poder dos sujeitos usuários da intervenção do Serviço Social. o autor faz uma critica reflexiva acerca de todos os processos que envolveram a trajetória do Serviço Social, as crises da profissão na busca constante por uma identidade profissional, suas aplicações teórico-metodológicas e dificuldades no enfrentamento da realidade social. A partir de considerações históricas, traça um quadro de comportamento do serviço social, para a verificação das problemáticas apresentadas e os posicionamentos profissionais para seu enfrentamento. Ora um Serviço Social à serviço do Estado, como contentor dos ânimos do trabalhador; ora o profissional posicionado politicamente rompendo com esse sistema; ora um período