Concepção de avaliação no Projeto da Escola Plural:
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
PSICOPEDAGOGIA: EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Concepção de avaliação no Projeto da Escola Plural:
“Processo que deve abranger o espaço e a organização escolar como um todo: as relações internas à escola, o trabalho docente, a organização do ensino, o processo de aprendizagem do aluno e ainda, as relações externas à escola, em suas interfaces com a sociedade e a cultura.”
- Discurso de muitos professores:
“O abandono da avaliação quantitativa teria retirado um importante instrumento de autoridade sobre o aluno, com graves conseqüências do ponto de vista disciplinar.”
- Equívocos sobre a concepção e operacionalização da proposta geraram DEBATES ACALORADOS: “perde-se o instrumento de controle da sala de aula e premia-se a preguiça, a malandragem, desestimula o aluno, incentiva a infrequência, impede a possibilidade de ‘nivelamento’ das turmas para um trabalho administrável de transmissão de conhecimentos.”
→ Estas foram dificuldades no dia a dia da escola que foram consideradas merecedoras de uma atenção especial por parte da SMED.
→ Por outro lado, grande parte destes professores reconhece as vantagens de uma avaliação qualitativa e integral, demonstrando a incorporação de princípios básicos do Programa e reconhecendo sua legitimidade.
- Quanto à concepção de avaliação predominante:
Docentes 1º e 2º ciclos: A maioria consegue perceber o que é um processo avaliativo contínuo e formativo, que funciona como diagnóstico que se orienta para o encaminhamento do processo de ensino e aprendizagem.
Docentes do 3º ciclo: Questão ainda complicada e polêmica, visto que muitos professores ainda associam os aspectos quantitativos à quantidade de conteúdos escolares aprendidos. Alta de clareza para estabelecimento de novos parâmetros de observação e controle do processo.
→ A pesar da polêmica, a avaliação contínua, com função diagnóstica e sem caráter