conceitos JUNG
Individuação: O processo de individuação consiste em confrontar os vários aspectos sombrios, reconhecendo-os e despindo-se da persona e das imagens primordiais. Segundo Jung, o processo de individuação nada tem de individualismo, muito pelo contrario, é um processo que estimula o individuo criar condições para que cada um desperte o melhor de si e do outro, o tempo todo, fazendo-o sair do isolamento e empreender uma convivência mais ampla e coletiva, por estar mais próximo, conscientemente da totalidade, mas ainda mantendo sua individualidade. A individuação consiste em aproximar o mundo do individuo e não excluí-lo do mesmo. “A individuação, em geral, é o processo de formação e particularização do ser individual e, em especial, é o desenvolvimento do individuo psicológico como ser distinto do conjunto, da psicologia coletiva. É, portanto um processo de diferenciação que objetiva o desenvolvimento da personalidade individual. (…) Uma vez que o indivíduo não é um ser único, mas pressupõe também um relacionamento coletivo para sua existência, também o processo de individuação não leva ao isolamento, mas a um relacionamento coletivo mais intenso e mais abrangente.
Introversão e Extroversão: Os introvertidos concentram-se prioritariamente em seus próprios pensamentos e sentimentos, em seu mundo interior, tendendo à introspecção. O perigo para tais pessoas é imergir de forma demasiada em seu mundo interior, perdendo ou tornando tênue o contato com o ambiente externo. O cientista distraído, estereotipado, é um exemplo claro deste tipo de pessoa absorta em suas reflexões em notável prejuízo do pragmatismo necessário à adaptação.
Os extrovertidos, por sua vez, se envolvem com o mundo externo das pessoas e das coisas. Eles tendem a ser mais sociais e mais conscientes do que acontece à sua volta. Necessitam se proteger para não serem dominados pelas exterioridades e, ao contrário dos introvertidos, se alienarem de seus próprios processos internos. Algumas vezes