análise filimica O veneno está na mesa

O Veneno está na Mesa

O documentário “ O veneno está na mesa”, retrata uma realidade que nos mata a cada dia que passa: o uso intensivo e até mesmo proibido de agrotóxicos na agricultura e os impactos negativos que esses usos causam na vida dos brasileiros consumidores e até mesmo agricultores.

Após a Revolução Industrial, o campo perde parte da sua importância no cenário econômico mundial e passa a ser submisso as necessidades industriais dos grandes centros urbanos. Esse papel de submissão se torna mais expressivo com a Revolução Verde, que ditou preceitos mascarados sob a intenção de produzir mais alimentos e de maior qualidade para o mundo utilizando métodos como transgênicos (sementes modificadas geneticamente) e agrotóxicos (substâncias que eliminam pragas e tornam as plantações mais fortes a condições climáticas adversas). Além dessas técnicas tornarem obsoletas o manejo da agricultura tradicional e familiar, passou a matar e deixar com problemas crônicos os agricultores e nós consumidores.

Como visto no documentário os relatos das vítimas, elas eram diagnosticadas como se tivessem tido contato com veneno, e de fato, os agrotóxicos são venenos. Em apenas 3 anos e meio, um rapaz de 29 anos morreu por ação dos agrotóxicos com os quais manipulava em seu trabalho. Uma senhora até perdeu parte dos movimentos também por ação dos agrotóxicos que trabalhava. E estudos seguem para verificar as causas em quem ingere. Até mesmo áreas que não fazem uso são afetadas, pois não há barreiras que impedem a “fuga” dos agrotóxicos lançados por aviões e levados pelo vento até regiões mais distantes e que também evapora e volta por meio de precipitações, afetando toda região periférica as grandes propriedades que fazem uso desses pesticidas.

Tudo isso em nome do lucro das empresas que vendem esses agrotóxicos. Empresas estas que fabricavam venenos para a Segunda Guerra e hoje ditam suas regras no mercado da agricultura. O produtor se tornou refém do