Conceitos de Darwinismo e Eurocentrismo
Darwinismo:
Desenvolvido pelo cientista Charles Darwin, para explicar a evolução biológica das espécies, onde a seleção natural pressiona as espécies no sentido da sua adaptação ao ambiente, obrigando-as a se transformar continuamente com a finalidade de se aperfeiçoar e garantir a sobrevivência. Os organismos tendem a se adaptar cada vez melhor ao ambiente, criando formas mais complexas e avançadas de vida, que possibilitam a sobrevivência dos seres mais aptos e evoluídos. Tratando de se aplicar ao mundo social os princípios de luta pela vida e pela sobrevivência dos melhores das sociedades animais, defendidos pela corrente evolucionista. A competição relativa a luta das espécies prolonga-se, assim, na vida social, explicando a mudança e a evolução das próprias sociedades, que se modificam e se desenvolvem de forma semelhante, segundo um mesmo modelo e que tais transformações mostraria um organismo social mais adaptado, o que garantiria a sobrevivência dos mais fortes e evoluídos.
Exemplo: Atualmente o Darwinismo se nota quando uma pessoa com habilidade em ciências humanas ou exatas é considerada superior de uma habilitada em outras ciências como a artística e também por sua raça. A tecnologia também é vista como darwinismo quando um país se considera mais evoluído a outro por terem tecnologia de ponta e outras ferramentas.
Eurocentrismo:
Visão que emite a ideia no mundo como um todo, de que a Europa e seus elementos culturais são fundamentais para a composição da sociedade moderna. Manisfesta-se como uma doutrina que toma a cultura europeia como a pioneira da história, enquadrando-se como referência mundial para todas as nações. Em determinados períodos, enxerga as culturas não-europeias de forma exótica. Foi comum no século XIX, por ser um ideal do Darwinismo social que a humanidade caminhasse para o "modelo europeu". De acordo com o autor Jack Goody, o eurocentrismo é um sistema ideológico para dar sustentação a passada colonização