Conceito e Perspectivas de Estudo das Organizações
De acordo com Bastos et al. (2007), no texto “ Conceito e Perspectivas de Estudo das Organizações” do livro Psicologia, Organizações e Trabalho, falar de organizações é envolver quase tudo da nossa vida, já que num mundo capitalizado tudo gira em torno da economia. Para os autores as organizações como objeto de estudo é um campo fragmentado, dessa forma, julga-se a importância de apresentar algumas tentativas de conceituação sobre o assunto.
Com base na leitura pode-se destacar que as organizações perdem, na maioria das vezes, o real objetivo ao propor algo e não responder como deveria, mas nos respondem de uma forma mascarada e obscura ao se importarem apenas com a questão econômica. Nós, como tolos, somo aqueles as mantemos e nem percebemos quanto somos manipulados. Para melhor explicar acrescento uma exemplificação: “uma instituição de ensino pode expressar seu objetivo como sendo a de oferecer educação, mas é guiada pela busca de lucro”. Desse modo, não irá importar o ensino propriamente dito, mas a quantidade de alunos matriculados.
Bastos et al. (2007) traz diferentes conceituações do que é organizações a partir das metáforas propostas por Morgan (1996): A máquina – funcionam de maneira rotinizada, eficiente, confiável e previsível;
Organismo – sistema que precisa de administração para satisfazer ou equilibrar as necessidades internas;
Cérebro – sistema de informações, comunicações e decisões;
Cultura – lugares onde residem ideias, valores, normas, rituais e crenças;
Sistema político – moldadas pelo conjunto de interesses;
Prisão psíquica – podem tornar-se mundos sociais limitadores;
Fluxo e transformação – característica permanente é a mudança;
Instrumento de dominação – as pessoas são usadas e exploradas para atingir os fins organizacionais.
Com essas analogias é possível compreender melhor o que é uma organização: é uma entidade que pensa, faz formula estratégias, contrata, demite, lidera, entre outras coisas. O