Conceito Passivhaus
Consumo mínimo de energia, alta qualidade do ar interior e utilização de recursos e energias renováveis são as suas bases
Conforto higrotérmico contínuo, qualidade do ar, salubridade, durabilidade e qualidade de construção, associada a uma fatura energética baixa, apenas é possível com habitações passivas!
O investimento a longo prazo que fazemos na compra ou construção de uma habitação, a percentagem do nosso vencimento mensal alocada a uma renda e à fatura energética exige que façamos a mudança do paradigma de exigência das nossas escolhas e opções em relação à nossa habitação que tanto apelamos de lugar de refúgio e conforto.
* Departamento de Engenharia Civil da Universidade de AveiroO conceito Passive House (Casa Passiva), após 22 anos da construção do primeiro conjunto de casas passivas e de mais de 40.000 edifícios construídos, continua a evoluir e a mudar a forma como concebemos, planeamos e construímos edifícios.
Ultimamente a expansão e adaptabilidade do conceito de Casa Passiva a diferentes climas e tipologias construtivas tem evoluído de forma exponencial, impulsionado ainda pela preocupação do uso racional da energia e da sustentabilidade da construção. O modo como se processa a forma de construir ao abrigo do conceito Casa Passiva não é mais do que a forma optimizada no nosso exercício enquanto engenheiros e arquitectos.
O conceito não é restrito a uma tipologia construtiva ou nível de qualidade de construção. As preocupações subjacentes ao conforto térmico e a complexidade dos vários parâmetros que entram em "jogo" na sua definição, sejam elas a ventilação, qualidade da envolvente opaca, ganhos solares, estanquidade, humidade relativa, etc… são objecto de grande rigor ao abrigo do standard Passive House.
As metas europeias estabelecem que os edifícios públicos, até 2018, e a construção residencial, até 2020, terão de cumprir os requisitos de baixo impacte energético, ou seja, Nearly Zero Energy Buildings