Passive House
A Passive House – ou “Casa Passiva”, se traduzida ao português -, embora comumente confundida com construções ecológicas, possui conceitos completamente diferentes destes, tendo estrita relação com a crise energética dos anos 70.
A seguir, serão esclarecidos história e objetivo da Passive House, além dos parâmetros necessários para uma construção ser considerada “passiva”, focando, então, nos acontecimentos que se ocorreram nos EUA e as residências do gênero lá existentes.
ESCLARECIMENTOS: CASA ECOLÓGICA X PASSIVE HOUSE
O termo “Passive House” refere-se à eficiência energética em uma construção, tendo como objetivo esta eficiência em si – embora tais construções diminuam os impactos ambientais no seu entorno, essa diminuição não passa de uma consequência, acarretada ao buscar-se melhores condições para conseguir utilizar menos energia possível para aquecer ou refrescar um espaço.
O processo de se fazer uma casa passiva é integrada ao projeto e design arquitetônico, não sendo um anexo ou suplemento para a mesma.
Uma Passive House não possui relações diretas com conceitos “verdes” ou “ecológicos”.
DADOS NUMÉRICOS – QUANTIDADE DE PASSIVE HOUSES
Em 2008, o número de casas passivas pelo mundo variou entre 15000 e 20000; em agosto de 2010, existiam cerca de 25000 construções do tipo pela Europa, enquanto nos EUA existiam apenas 13, com mais algumas poucas em andamento. A grande maioria das Passive Houses foram construídas na Alemanha e suas proximidades, além da Escandinávia.
HISTÓRIA
Apesar da ideia de uma casa que se adapta às condições climáticas do entorno seja muito antiga – há citações de Sócrates sobre a questão -, a ascensão da mesma se deu por volta dos anos 80: Iniciada por Bo Adamson e Wolfgang Feist, a Passivhaus Institut (chamada também de “Passive House Institute”, conhecida pela sigla “PHI”) desenvolveu conceitos através de diversos projetos de pesquisa, ajudados por assistência financeira do estado alemão Hessen. As