CINEMA DE VANGUARDAS
1. Contexto Histórico:
A vanguarda foi uma corrente artística concebida entre os anos 20 e 30, na França, e acabou sendo incorporada pela sétima arte, o cinema.
A tecnologia que possibilitou o cinema foi criada em 1985, com produtores iniciais europeus.
Logo após a primeira guerra mundial, o cinema americano dominou o mercado europeu, bem como o de todo o mundo, apresentando nomes que são influencia até os dias atuais no ramo de cinema.
Apenas nos anos 70 é que o cinema ganhou estatuto acadêmico e se firmou como objeto de estudos em instituições universitárias, inserindo-se na indústria cultural.
2. Características Gerais:
A vanguarda de cinema se desenvolveu com o objetivo de chocar a burguesia, criticando a moralidade convencional e os valores tradicionais, e causando, assim, impacto com sensações a partir de fenômenos visuais. Ou seja, utilizaram-se de novas técnicas para a denúncia da realidade.
Os cineastas passaram a experimentar a linguagem cinematográfica, a brincar com novas técnicas, ideias e com a iluminação, além de novos ângulos da câmera; Deixando de seguir o modo linear e narrativo para explorar o abstrato e o lirismo.
O movimento se dividiu em três fases. Sendo a primeira concentrada na ideia de fazer um cinema intelectualizado e autônomo. A segunda fase foi caracterizada pelos filmes narrativos de obras literárias. Foram também aprimoradas técnicas de superposição, foco suave e diferentes ângulos da câmera.
Por último, a terceira fase é marcada por cineastas que alternavam entre produções revoltosas antiburguesas e comerciais.
Composta por cineastas dadaístas – considerado um grupo radical e anárquico -, onde negaram e ironizaram os valores estéticos tradicionais, e se preocuparam unicamente com o ritmo e o movimento. Outras vanguardas influenciaram o cinema de forma direta, dentre elas nota-se a presença forte do expressionismo, dadaísmo, impressionismo e surrealismo.
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