CONCEITO GESTAO DE PESSOAS
Isso raramente é conseguido por desenvolvimento individual (uma vez que a pessoa pode ser “comprada” pelo concorrente), mas por desenvolver uma cultura organizacional única, resultados coletivos que sejam maiores que a soma dos resultados individuais e um comprometimento afetivo dos funcionários pela empresa, dificilmente comprado por ofertas monetárias.
Não é possível desenvolver isso tudo se o RH não faz parte da escolha estratégica da empresa em como competir no mercado. Se a empresa tem a visão baseada em posicionamento (modelo de Porter – de fora para dentro), ela vai adequar o RH às necessidades do ambiente externo e contra os concorrentes. O resultado é sempre desfavorável ao funcionário e à gestão de pessoas. Quando o RH é estratégico, a escolha estratégica da empresa não é competir no mar vermelho (sangrento) do posicionamento em relação aos concorrentes, mas em criar uma forma de trabalho inimitável que gere valor para o cliente no oceano azul (inovação, atendimento personalizado, qualidade perceptivelmente superior), onde os concorrentes nunca vão chegar, sobretudo porque há um recurso necessário para esta posição que elas não têm acesso. Ex: é possível comprar o Neymar, mas não é possível copiar a forma de jogar do Barcelona, porque ela foi historicamente construída em mais de 20 anos. Trocam-se os jogadores, mas a equipe tem um diferencial cultural, desde a forma como são tratados quando chegam até o que se revela nos campos de jogo. A equipe criou um diferencial competitivo pelas pessoas (não por cada pessoa em si, mas pela capacidade de gerar um conjunto com resultados