Conceito fluxograma
[Desenho]
“Vamos lá” – eu interrogarei, tu porém, auscultando a palavra, cuida que caminhos únicos do procurar são dignos de serem pensados: um, que é e que não-ser não é; é o caminho da obediência, (pois segue o desvelar-se). O outro, que não é, e que necessariamente não-ser é, este caminho eu te digo em verdade ser totalmente insondável como algo inviável; pois não haverias de conhecer o não-ente (pois este não pode ser realizado) nem haverias de traze-lo à fala”.
Os dois caminhos para o pensar são: - Caminho da Alêtheia: seria o caminho da verdade, da obediência, da aceitação. É o que é e não pode não ser; o ser é e não é possível que deixe de ser – por exemplo, uma árvore: é uma árvore e não pode não ser uma árvore – a árvore não pode ser outra coisa a não ser ela mesma, pois esta é em sua totalidade – ou seja, tem todas as suas características de ser uma árvore. É a afirmação do ser. E é o único caminho que podemos chegar à verdade, que é o caminho do pensar o ser. Características deste caminho: pensamento, afirmação, realidade, verdade. - Caminho da Doxa: seria o caminho da opinião, onde não há nenhuma certeza; o ser não é e é necessário que não seja – este é um caminho inviável para o pensamento, pois não podemos conhecer o que não é, nem declará-lo. Por exemplo: não podemos distinguir o não-ser de uma árvore, pois considerar o não-ser desta, é ter que considerar todas as outras coisas, não é possível saber o que é uma não-árvore; é uma extrema indefinição, pois pode ser qualquer coisa; a imensidão de possibilidades para dizer uma não-árvore é muito indefinida. Aqui, temos a negação do ser – este é um caminho fechado. É inviável para o pensar, pois não é possível conhecer uma entidade negativa, não é possível apontá-la, por ela poder ser uma infinidade de coisas.