Conceito de imaginação de grandes filósofos
Imaginação em Descartes
A grande preocupação de Descartes era separar com exatidão mecanismo e pensamento, sendo o corporal reduzido ao mecânico. A imagem para esse filósofo é coisa do corpóreo, é produto da ação dos corpos exteriores sobre o corpo próprio através dos sentidos e nervos. Assim, a imagem é um objeto tanto quanto o são os objetos exteriores, ela é desenhada materialmente em alguma parte do cérebro, já que para Descartes matéria e consciência excluem-se uma à outra. Contudo, o conhecimento sobre a imagem, este sim, vem do entendimento;é o entendimento aplicado à impressão material produzida no cérebro, quenos dá uma consciência da imagem. Mas esta consciência da imagem não é vista como um novo objeto a conhecer, ela possuiu a estranha propriedade de motivar as ações da alma, os movimentos do cérebro causados pelos objetos exteriores apenas despertam ideias na alma. As ideias em Descartes não vêm dos movimentos, elas são inatas, os movimentos só servem, por assim dizer, para despertá-las na consciência. A imagem então, para Descartes, é separada do pensamento. Regras para a direção do espírito (originalmente em latim, Regulae ad directionem ingenii) é uma obra de René Descartes. Este trabalho delineou a base para seu trabalho posterior sobre problemas complexos de matemática, ciência e filosofia. 36 regras foram planejados no total, mas apenas 21 foram realmente escritas. Este trabalho não foi publicado durante a vida do autor. A tradução holandesa apareceu em 1684, e a primeira edição em latim em 1701.
Imaginação em Spinoza