Cona lux
Ciências Naturais
Vulcão dos Capelinhos
Fig.1
Nome dos alunos:
Tiago Rocha 7º D nº20
Nuno Roseiro 7º D nº17
A ilha do Faial, à semelhança de todas as restantes ilhas dos Açores, é de origem vulcânica e desenvolveu-se em 4 fases, temporalmente espaçadas. A mais antiga deve-se ter iniciado há cerca 800 mil anos e dela resultam as "lombas" da Ribeirinha, de Pedro Miguel e da Ponta da Espalamaca. A fase mais recente de crescimento da ilha enquadra o alinhamento de cones vulcânicos da zona do Capelo cujo extremo ocidental corresponde exactamente ao Vulcão dos Capelinhos.
Desse modo o Vulcão dos Capelinhos é uma das provas de que muitas das ilhas dos Açores se encontram divididas em sectores vulcânicamente activos o que, em termos práticos, significa que ao longo dos séculos irão surgir episódios vulcânicos em diversas parcelas insulares.
O Vulcão dos Capelinhos é um dos mais paradigmáticos do mundo da Vulcanologia não só pela continuidade das respectivas observações mas também pela originalidade dos seus processos evolutivos. Ou seja, Capelinhos foi o exemplo sequencial do nascimento e desenvolvimento das ilhas açorianas: iniciou-se como vulcão submarino e terminou como vulcão terrestre.
Capelinhos não apareceu de um momento para o outro. Antecederam-se períodos de actividade sísmica, iniciados nos primeiros dias de Maio de 1957 e cujos máximos energéticos se processaram entre 16 e 27 de Setembro de 1957.
Na madrugada do dia 27, com a terra balançando continuadamente, os "vigias da baleia" do Costado da Nau, a escassos metros acima do Farol dos Capelinhos, notaram o oceano revolto a meia milha da costa, para os lados de oeste. Assustados, desceram ao farol, alertaram os faroleiros e os seus companheiros de baleação, no porto do Comprido. Não era baleia, nem cachalote nem outro bicho qualquer – o mar entrava em ebulição e havia cheiros fétidos!
Chamaram-se as autoridades e lanchas e botes baleeiros zarparam para o porto do Castelo