Comunição em rh
Comunicado do Escritório de Presidência do Conselho Geral da Tribo Sateré-Mawé - CGTSM
Só os fatos:
Para o dia 14 de setembro 2011, vigília do aniversário do CGTSM, Derli Bastos Batista tinha convocado uma assembléia em Umirituba para entregar o mandato dele.
Até que enfim!
Ele tinha sido eleito presidente do Conselho Geral da Tribo Sateré-Mawé em dezembro de 2006, mas tinha sido afastado em maio 2008 depois de não respeitar e reconhecer que os outros membros da Diretoria também tinham sido eleito. Naquela altura realizou uma reunião de poucos tuxauas (nem a metade da metade do quorum), que chamou "XX Assembléia do CGTSM", e forjou uma ata com a qual expulsava 10 dos 14 membros da Diretoria executiva do CGTSM, e modificava o Estatuto da máxima Instituição da Nação Sateré-Mawé, se auto-atribuindo os plenos poderes de representação e ação, e anulando todo e qualquer direito de auto-organização dos produtores de guaraná que, até lá, sustentavam a organização.
A partir de lá cessou qualquer atividade do Conselho no âmbito do projeto integrado de etnodesenvolvimento, que continuou sendo levado a frente, pela Nação Sateré-Mawé, através do Consórcio dos Produtores. A partir de lá, Derli Bastos Batista. exercendo poderes absolutos sobre o uso do nome da organização, nunca mais convocou uma assembléia. O nome do CGTSM só ficou sendo usado para se encarregar da responsabilidade de ações ilegais e violentas, como repetidas invasões da FUNAI e da FUNASA voltadas a impor candidatos nos cargos.
Em dezembro de 2010 venceu o mandato de Derli Bastos Batista, e o CGTSM ficou assim sem responsável legal.
A partir de lá, a comissão Maparahit'i, movimento espontâneo e amplamente representativo da articulação da sociedade Sateré-Mawé, pediu em vão a convocação de uma assembléia eletiva para, pelo menos, renovar os cargos da Diretoria do CGTSM, até que, em abril desse ano, com a