Comunista
A criação do manifesto foi durante uma época onde o capitalismo e a burguesia eram predominantes, mostrando visivelmente a desigualdade social entre os burgueses e o proletariado. Onde quem trabalhava não lucrava e quem lucrava, na verdade, nunca trabalhava.
O Manifesto Comunista fez a humanidade caminhar. Não em direção ao paraíso, mas na busca (raramente bem sucedida, até agora) da solução de problemas como a miséria e a exploração do trabalho. Rumo à concretização do princípio, teoricamente aceito há 200 anos, diz que "todos os homens são iguais". E sublinhando a novidade que afirmava que os pobres, os pequenos, os explorados também podem ser sujeitos de suas vidas.
Por isso é um documento histórico, testemunho da rebeldia do seres humanos. Seu texto, racional, aqui e ali bombástico e, em diversas passagens irônico, mal esconde essa origem comum com homens e mulheres de outros tempos: o fogo que acendeu a paixão da Liga dos Comunistas, reunida em Londres no ano de 1847, não foi diferente do que incendiou corações e mentes na luta contra a escravidão clássica, contra a servidão medieval, contra o obscurantismo religioso e contra todas as formas de opressão.
O Manifesto tem uma estrutura simples: uma breve introdução, três capítulos e uma rápida conclusão.
Capa do livro do Manifesto ComunistaO primeiro capítulo designado "Burgueses e Proletários" aborda as diferenças entre um e outro e sua evolução com o passar dos anos. O texto critica o capitalismo, mas, é preciso ressaltar que foi graças ao capitalismo que mudanças revolucionárias aconteceram, tirando o poder monárquico e religioso.
O manifesto queria mostrar que as classes menos favorecidas como: