comunismo
Esta palavra tem origem no latim comunis, que significa comum.
O comunismo procurou uma fundamentação teórica nas teorias do estado dos sofistas gregos e na obra "República" de Platão. No entanto, o comunismo encontrou bem cedo críticos severos, como Aristóteles.
O comunitarismo cristão da Igreja Primitiva (descrita no livro de Atos dos Apóstolos da Bíblia), é por vezes comparada como uma forma de comunismo, por apresentar alguns dos mesmos princípios, como o desinteresse pelos bens materiais e um amor generalizado pelo próximo.
A doutrina comunista começou a se inspirar sobretudo numa filosofia tutelar do estado. Por esse motivo reapareceu nas utopias políticas dos séculos XVI e XVII.
A grande reanimação do comunismo ou do socialismo (termos utilizados nos primeiros momentos de forma indistinta como sinônimos), no princípio do século XIX, está relacionada com a Revolução Industrial. Os abusos do capitalismo e do liberalismo econômico, cometidos pela tremenda transformação da economia e da indústria, provocaram um movimento crítico que, em muitos casos, vem a se relacionar com as ideias comunistas.
O comunismo moderno se exprime primeiramente a nível de doutrina através do marxismo, depois no marxismo-leninismo e, em parte, também no maoísmo marxista e é fundamentalmente uma doutrina destinada à igualdade compulsiva da maioria.
De acordo com K. Marx e F. Engels (no Manifesto do Partido Comunista de 1848), o comunismo do século XX considera a história, desde a Antiguidade, como a sucessão de lutas entre as classes trabalhadoras e sem posses, e as classes exploradoras, que não trabalham ou trabalham pouco, mas que dispõem dos meios materiais de produção.
O comunismo afirma que as