comunidade/escola para a melhoria da qualidade da educação?
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De acordo com o jornalista Gilberto Dimenstein, seu projeto surgiu da vontade de criar uma experiência entre bairro e escola, onde não houvesse separação entre a comunidade e a escola, e sim uma continuidade, a escola assumindo o bairro e vice-versa, como se fosse uma escola de período integral. Uma parceria onde a criança possa trabalhar na comunidade com artes, teatro, culinária e tudo que a comunidade possa oferecer. Como exemplo ele citou uma discussão em sala de aula sobre drogas e sexualidade e as crianças gostariam de assistir o filme do Cazuza, mas não havia poder financeiro para isso. Assim, foi feita uma parceria com o cinema do bairro onde eles pudessem ver o filme à tarde pagando apenas um real e todos assistiram e puderam levantar várias discussões sobre o tema. A ideia do Projeto Cidade Escola Aprendiz surgiu em 1997, quando o jornalista morava em Nova York. Aproveitando a experiência que teve lá, onde os terrenos vazios eram utilizados para espaços culturais e na Índia onde a educação informal era feita em estação de trem e também em Salvador onde as crianças usavam a sua cultura na aprendizagem e as escolas formais que tinham o conhecimento voltado para cidadania trazendo o cotidiano para sala de aula, voltados para internet, resolveu trazer isso para são Paulo (Vila Madalena), montando uma escola, onde antes era um ponto de drogas, criando o chamado café aprendiz com todos objetos recicláveis, feitos pelos próprios jovens, onde cada aluno assumia uma responsabilidade, unindo a família, escola e sociedade. Para ele, o jovem pode aprender muitas coisas fora da sala de aula, como: noções de português trabalhando numa rádio do bairro, de química, trabalhando na culinária etc. Voltando de Nova York, observou a insegurança da classe média, onde blindava seus carros e colocava muros altos em suas casas, como acontece no Jardim América, que é uma utopia Inglesa, as drogas imperavam, como é até