comunidade dom Antônio Barbosa
A comunidade dispõe de iluminação da rede pública, porém de forma irregular. As ruas não são pavimentadas, não há rede de esgotos, a maioria dos sanitários são igualmente feito de matérias recicláveis e os dejetos são desprezados em fossa séptica,
A agua é potável, mas também adquirida de forma irregular.
O lixo fica espalhado nas dependências de muitas residências e pelas ruas, e ao tentar informar-se com uma moradora onde é o local exato do descarte do lixo ela apontou ao redor dizendo ”eles jogam aí por tudo”.
Muitos moradores têm origem humilde e se assemelham no analfabetismo, no desemprego e na permanente condição de pobreza.
A população tem uma má qualidade de vida, em razão da péssima preservação ambiental e das condições socioeconômicas que os coloca em uma situação de vida subumana, vivendo do lixo e rodeado por ele, de onde retiram uma renda mínima para a subsistência com a venda do material. É também do lixo que retiram a alimentação, geralmente restos de comidas deterioradas, e materiais para construir e mobiliar suas casas.
Como a comunidade foi fundada através de invasão do território as residências não foram mapeadas, não são fixas e por isso não possuem endereço o que impossibilita o cadastro no sistema único de saúde (SUS), e consequentemente atendimento nos estabelecimentos de saúde. Recorrem aos prontos socorros, já que segundo a lei, frente a emergência não se pode negar atendimento.
Por esse mesmo motivo não tem acesso também a profissionais de saúde bucal, motivo o qual fomos abordados por mais de uma vez para esclarecimentos a