Comunicações e artes

O meio de transporte mais utilizado pela massa brasileira, o ônibus, vem proporcionando aos passageiros diversos incômodos. Incômodos esses que refletem constantemente no dia a dia de cada um, como por exemplo, a superlotação, a ausência de segurança e higiene, a precariedade, a falta de planejamento operacional e a má distribuição da frota. Esse conjunto de fatores tem como consequência o estresse diário da maioria dos usuários de transporte público brasileiros. “Não acho justo pagar por um serviço público de péssima qualidade, diariamente levo cerca de 2 horas em pé no ônibus para chegar ao serviço e isso atrapalha o rendimento do meu trabalho”, relata Silvana Campos (30), caixa de supermercado. DADOS CONFIRMAM: “Cresceu o número de carros que transportam somente uma pessoa, isso se deve pela falta de comodidade dos ônibus, e que é encontrada no automóvel. Apesar do aumento no número de brasileiros que adquiriram um carro, muitos ainda sonham com alternativas no transporte público para fugir do trânsito”, assegura a CET – Companhia de Engenharia de Tráfego e a Unisinos-Universidade do Vale do Rio dos Sinos). A população tem consciência de que esse problema social torna-se cada vez mais devastado e que as autoridades não estão tomando providências cabíveis para as possíveis melhorias, com isso inicia-se diversos protestos e manifestações, em alguns casos pacíficos e em outras ocorre o vandalismo.
Um dos casos NÃO SÃO 20 CENTAVOS, SÃO DIREITOS! O slogan acima caracteriza o maior movimento de protesto no Brasil dos últimos 20 anos. Esse marco teve início em 06/06/2013, quando cerca de 200 mil brasileiros de 12 capitais decidem sair às ruas motivadas pelo repúdio ao aumento de tarifas dos ônibus e de outros transportes públicos. “A questão é mais grave, é a empáfia dos governantes, de acreditar que milhões de pessoas, de brasileiros, de trabalhadores, irão aceitar que lhes sejam cobrados R$ 0,20 centavos a mais por um serviço ineficiente,