A união entre as comunicações e as artes.
Na Idade Média, apenas as obras de artesanato e tudo o que era feito manualmente era considerado arte. Com o Renascimento, surgem as belas arte e , com a Revolução Industrial, esse contexto de belas artes é alterado, o que faz com que os meios de comunicação em massa e as novas tecnologias (máquinas como câmeras, projetores e outros, capazes de reproduzir, copiar, gravar, e etc.) dominem a cultura.
Com a expansão da comunicação, as artes também passaram a se expandir. Surgiu a fotografia, capaz de reproduzir identicamente as imagens das belas artes, tornando essas artes mais acessíveis a qualquer tipo de público, coisa que antes não era possível, apenas a nobreza e as classes mais altas tinham acesso as artes. E assim, foram surgindo cada vez mais “novas artes” como o cinema, e também a industrialização da cultura e das artes.
A autora nos fala sobre a divisão da cultura humana a partir das eras da comunicação: 1) era da comunicação oral, 2) era da comunicação escrita, 3) era da comunicação impressa, 4) era da comunicação de massa, 5) era da comunicação midiática e a 6) era da comunicação digital (na qual nos encontramos hoje). Essas eras influenciaram no contexto histórico das artes e na maneira como estas passaram a ser acessíveis ao público. Com os meios de comunicação em massa divulgando a arte e também passando a ser parte da arte, com a “evolução” da fotografia e do cinema, com as novas tecnologias digitais como a internet, qualquer pessoa, hoje, pode ter em sua própria casa, peças de artes importantíssimas como a “Monalisa” de Leonardo Da Vinci.
A arte faz parte da mídia, da comunicação. A autora também trata em seu livro as afinidades e atritos entre a fotografia e a arte( a maneira como a fotografia mudou nosso olhar para a arte), o cinema como