Comunicação e linguagem
O crescimento do mercado infantil Nos últimos vinte anos as crianças passaram cada vez mais a agir como consumidores independentes com considerável poder aquisitivo próprio. Não existem estatísticas oficiais sobre o volume de compras feitas por crianças. Isto não surpreende porque as crianças não têm direitos legais sobre “seu” dinheiro. Porém, a área de marketing para crianças tem se baseado maciçamente em estimativas aproximadas de profissionais do setor. Para Paul Kurnit, um dos decanos do marketing para crianças e com vasta experiência em brinquedos, alimentos e outras categorias de produtos infantis, há dois fatores na expansão desse campo: ”O elemento novo tem sido o reconhecimento, nos últimos 20 anos, de que as crianças são um mercado poderoso e muito influente e de que elas prestam muita atenção ás marcas... Uma das mudanças fundamentais foi à quantificação do poder aquisitivo das crianças, algo que nos anos 1960 e mesmo no início dos 1970 ninguém fazia até que gente como Jim Mc Neal conseguiu”.
Além de terem maior poder aquisitivo, as crianças estão virando consumidores mais autônomos e participantes. As de seis a doze anos de idade visitam lojas duas ou três vezes por semana (WHITE-SAX, 1999). O tempo que as crianças passam fazendo compras aumentou consideravelmente nos últimos 20 anos, uma vez que elas vão ás lojas com os pais(HOFFERTH & SANDBERG,2001)e também compram sem a companhia de adultos.McNeal estima que uma em cada quatro crianças visita lojas sozinhas antes de entrar para a escola fundamental e que a idade média para esses passeios é de oito anos (McNeal,1999:96).O crescimento das compras juvenis está provocando mudanças nos ambientes de varejo,pois o comércio procura agradar a fregueses mais novos.No país inteiro estão aparecendo centros comerciais voltados para adolescentes e crianças.
A criança é a alma do negócio, bastam apenas 30 segundos para influenciar uma criança,deste modo utilizam a criança