Comunicação e linguagem
Este trabalho visa esclarecer um pouco mais afundo as diferenças entre as Variações Diatópicas e Diastráticas e ainda cita alguns exemplos para que façamos uma comparação.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 VARIAÇÃO DIATÓPICA
São as variações de uma mesma língua que identificam o falante com sua origem tradicional. Podemos distinguir entre elas:
Dialetos: variantes da língua comum utilizadas num espaço geográfico delimitado. O dialeto é o resultado da transformação regional de uma língua nacional (o idioma). O açoriano e o madeirense, por exemplo, são dialetos do português. Algumas línguas têm uma origem histórica comum, mas por razões políticas ou econômicas uma delas ganhou status de língua, enquanto outras permaneceram como dialetos. As línguas românicas eram dialetos do latim.
Falares: modalidades regionais de uma língua cujas variações não são suficientes para caracterizar um dialeto. Às vezes, são apenas algumas palavras ou expressões ou mesmo certos tipos de construção de frases. A esse uso regional da língua também dá-se o nome de regionalismo. Trata-se de uma característica lingüística regional ou geográfica, apresentadas por pessoas de diferentes regiões que falam a mesma língua. As variações diatópicas são responsáveis pelos regionalismos ou falares locais. Esses falares representam os costumes e a cultura de cada região.
No Brasil, falantes do Sudeste do país usam variantes distintas dos falantes da região Sul.
Bergamota ou Vergamota – Florianópolis e região sul em geral.
Mexerica – Minas Gerais.
Os três termos designam a mesma coisa, uma fruta cítrica de cor alaranjada e sabor adocicado, conhecida como tangerina.
Embora todos sejamos falantes da mesma língua, cada região do nosso país possui características próprias que resultam em sua cultura e apresentam diversidades: variantes lexicais nos falares brasileiros. Sendo assim, uma palavra pode ser usada de diversos modos, assim como possui conotação diferentes, dependendo da região em