Comunicação e Linguagem (p.15 – 28)
BACCEGA, Maria Aparecida. Comunicação e linguagem: Discursos e ciência. São Paulo: Moderna, 1998.
“A ciência foi considerado por muito tempo (e essa concepção é marca de permanência histórica) uma produção totalmente referencial, em que o objeto em estudo era percebido como algo absolutamente “fora”, extrínseco ao sujeito/pesquisador, o que garantia a imparcialidade.” (Pág.92)
“O homem, sujeito da linguagem parece considerar que a “objetividade”, a “imparcialidade” da ciência estava contida nesta condição: utilizar-se do código verbal, eminentemente humano pra conhecer objetos que, aparentemente, se situavam fora desse código, prestando-se unicamente ao papel de nomear denotativa mente, de formular categorias taxonômicas.” (Pág.92)
“Para serem legitimadas, as ciências humanas começaram seu percurso calçando-se nas ciências reconhecidas.” (Pág.93)
“Precisamos rediscutir, repensar a comunicação enquanto campo científico. Deixar de lado o senso comum, essa visão primeira que se oferece ao pesquisador, e buscar construir um ponto de vista sobre esse ral, a partir de posturas epistemológicas que comtemplem o conhecimento como um processo permanente, no qual as retificações constituem a razão de ser do próprio processo.” (Pág.98)
“O objetivo cientifico é aquele que pode ser trabalhado pelo raciocínio científico.” (Pág. 100)
“O estudo no campo da comunicação só será possível a partir do conhecimento da dinâmica da sociedade.” (Pág. 102)
“A pesquisa no campo da comunicação procurará, prioritariamente, os fios ideológicos com os quais vem sendo tecida a inter-relação entre eles.” (Pág. 104)”
“Vivemos o período denominado pós-moderno. Essa designação tem ido muito discutida, até porque as concepções que a circundam são as mais díspares.” (Pág. 106)
“No capitalismo de mercado, tivemos o incremento do capital industrial, principalmente em mercados nacionais; no estágio do monopólio ou