Comunicação e Expressão
BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 5. ed. São Paulo: Ática, 1987.
De acordo com Blikstein (1987, p.16), “Escrever bem é uma questão de sobrevivência”. Considerando essa citação, pode-se afirmar que para haver uma eficaz comunicação é necessário que o texto seja escrito de forma objetiva, se é possível transmitir a ideia, logo haverá resposta por parte do receptor. Logo, julga-se necessário evitar erros de gramática, mas não se deve limitar-se apenas a isso. E é sobre esse assunto que Blikstein irá discorrer no seu livro. A partir da história de um gerente apressado que deixa um bilhete para a nova secretária de sua agência que, por sua vez, entende o bilhete de forma diferente à ideia de seu chefe, o autor do livro explica, de forma organizada, os tropeços cometidos pelo gerente e os segredos para corrigir esses males.
É interessante observar a construção dos capítulos do livro para esclarecer o leitor da história do gerente apressado. Blikstein ensina que as técnicas de comunicação escrita são aplicáveis ao dia a dia, a fim de trazer melhorarias no trabalho, em casa e em qualquer lugar onde se faz o uso da comunicação.
Mostrar ao leitor exemplos comuns do cotidiano fortalece a argumentação, por se tratar de situações corriqueiras. Logo, Blikstein utiliza-se da história do gerente para ilustrar grande parte dos capítulos do livro. Pode-se notar que o escritor sempre cita fatos da história para garantir que existe uma linha de raciocínio presente no seu livro. Dessa forma, verifica-se que existe relação lógica entre as ideias do autor, chamada de coerência. Apesar de Blikstein não apresentar uma discussão sobre a coerência, algo de suma importância em um texto, o autor utiliza-se de outros artifícios que ajudam o leitor entender que um texto sem coerência direcionará em tropeços cometidos pelo gerente, personagem da história introdutória do livro.
O exemplo do bilhete foi bem citado