Comunicação e Expressão
Nesta unidade, você vai encontrar pessoas que precisam adequar seus textos às situações de comunicação em que estão inseridas. Para tanto, será preciso estudar os seguintes temas principais : interlocutores; texto e gênero textual e funções da linguagem.
E agora, o que eu faço?
Ao passar para a tercei ra fase de seleção de uma vaga para a empresa X,
Marta ouviu a seguinte instrução de André, um dos selecionadores de candidatos : “prepare, para amanhã, uma apresentação oral de quinze minutos, sobre qualquer tema que você achar oportuno”. Ela foi para casa e ficou pensando no objetivo daquilo e chegou à conclusão de que seria avaliada por sua capacidade de se expressar em público, sua desinibição, sua facilidade em falar com clareza, em ser lógica, em parecer natural, enfim, um turbilhão de ideais tomou con ta de sua cabeça. Agora seu problema era: o que fazer?
A situação vivida por Marta acontece com as pessoas com frequência: é preciso “fazer o relatório”, “a lista de compras”, “ligar para o namorado”,
“conversar com a amiga sobre o que aconteceu ontem”.
Desde as situações mais banais às mais complexas, como a que Marta está passando, os indivíduos, o tempo todo, vivendo situações comunicativas e, a partir delas, interagindo com os outros.
Ao interagirmos com as pessoas, estamos organizando a linguagem: o que e por que vamos dizer, para quem, movidos por determinados objetivos. Todos esses desejos, vontades, valores que temos materializam
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se nas situações de comunicação. Assim, somos responsáveis pelo que dizemos e pelo modo como o fazemos. Nossas formas d e nos expressarmos são , de alguma forma, controlada. Isso é o que chamamos de locutor: quando alguém organiza sua interação em direção a alguém em dado contexto; já o receptor ou alocutário é essa pessoa que vai nos ouvir, mas não de forma passiva. Ela també m tem valores, objetivos, vontades. Disso podemos concluir que, na comunicação, as