Trabalho de Antropologia Social
CAMPUS RIO BRANCO
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
COMUNICAÇÃO SOCIAL/JORNALISMO
AVALIAÇÃO N2 DE FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS
RIO BRANCO
OUTUBRO DE 2013
GILBERTO MOURA SANTOS
AVALIAÇÃO N2 DE FUNDAMENTOS ANTROPOLÓGICOS
Avaliação de Antropologia Social, apresentada ao Professor Dr. Leonardo Lessin, segundo período, turno noturno do curso de Jornalismo/Comunicação Social.
UFAC – Campus Rio Branco
Rio Branco – 17 de outubro de 2013
Na primeira parte do texto “O ‘pessimismo sentimental’ e a experiência etnográfica: Por que a cultura não é um ‘objeto’ em via de extinção”, com 24 páginas de texto, Marshall Sahlins, com a erudição e acidez linguística que lhe é peculiar, responde as críticas contemporâneas à ciência antropológica e resgata a cultura da nostalgia a que lhe foi reservada desde os anos 50 com a teoria do desalento – enquanto objeto fadado à morte por conta do imperialismo colonizador europeu.
Embora os antropólogos não tenham ainda chegado a um consenso a respeito do conceito de “cultura”, uma de suas acepções mais disseminadas refere-se a esta enquanto “formas específicas da vida social humana”, algo como uma organização simbólica particular de cada sociedade. As críticas a este conceito se assentam no seu pressuposto discriminatório e diferenciador, tratando a cultura como uma ferramenta de vitimização. O fim último da antropologia aqui seria uma espécie de controle intelectual demarcador das diferenças, comparando a cultura com o conceito de “raça”. Os críticos que se utilizam desses argumentos, entendem o surgimento do conceito como a “expressão da criação sistemática da alteridade pelo capitalismo”.
As diversidades culturais adquirem valor de acordo com um contexto, e a cultura ao contrário da civilização, não pode ser transferida